quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Fé e UTI
sábado, 19 de dezembro de 2015
Hemoptise Maciça
Hemoptise, ou expectoração de sangue, é o sangramento
proveniente das vias aéreas inferiores. Em pacientes não tratados de forma
adequada, a mortalidade pode ser maior que 50%. As causas variam de acordo com
a população estudada, sendo a bronquiectasia a causa mais comum nos países
desenvolvidos e a tuberculose nos países em desenvolvimento.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Suporte ventilatório em pacientes com sepse e choque séptico em um cenário de recursos limitados
Dado
o grande número de pacientes com sepse e a grande desigualdade de recursos
presente em nosso país em que poucos podem manejar casos de hipoxemia
refratária com oxigenação por membrana extracorpórea e muitos têm acesso
limitado à exames básicos, como radiografia de tórax, torna-se interessante
discutir sobre a melhor forma de oferecer suporte ventilatório seguro para
pacientes sépticos em localidades com recursos limitados.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
domingo, 29 de novembro de 2015
Individualizando alvos de PAM no choque séptico.
Desde 1969 Weil e Shubin já enfatizavam a importância da ressuscitação
volêmica seguida de suporte cardiovascular, com agente vasopressor, na
estabilização do paciente com choque séptico. Esta estratégia vem sendo adotada
de forma rotineira, de tal maneira que a Surving
Sepsis Campaign atualmente recomenda expansão volêmica com 30 ml/kg de
cristalóide na fase inicial de ressuscitação, seguida da associação de drogas
vasoativas na intenção de buscar alvo pressórico adequado para reverter as alterações
macrohemodinamicas, principalmente a hipotensão.
sábado, 14 de novembro de 2015
Ventilação Mecânica - Questões comentadas
Que tal
discutirmos um pouco sobre ventilação mecânica?
Para isso
resolvemos fazer algumas questões a fim de fixar o conhecimento previamente
adquirido, além de aprendermos um pouco mais sobre o tema.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
A mobilização que faz a diferença!
As disfunções neuromusculares adquiridas
nas unidades de terapia intensiva (UTI) devido ao tempo prolongado de
internação, agravadas pela administração de determinados tipos de medicamentos
e por condições decorrentes da doença grave, são vistas como fatores
determinantes de fraqueza muscular.
No início do século os estudos na área
de fisioterapia, em particular em mobilização precoce, demonstraram bons
resultados nos desfechos dos pacientes em UTI, no que diz respeito à diminuição
de dias em ventilação mecânica, dias de internação e incidência de
delirium. A mobilização precoce traz
inúmeros benefícios para os pacientes, mas o impacto que esta estratégia traz
após a alta hospitalar sempre foi pouco estudado.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Livro: Ventilação Mecânica
Segue um link com um conteúdo demonstrativo.
Na próxima semana participe da nossa enquete no Facebook e concorra a um exemplar. Participem: https://www.facebook.com/pacientegraveuti
Excelente conteúdo - parabéns aos autores!
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Punção venosa central guiada por ultrassonografia
A
cateterização venosa central é um procedimento bastante comum na unidade de
terapia intensiva, com uma estimativa de mais de cinco milhões de cateteres puncionados
por ano nos Estados Unidos (1,2).
Dentre
suas várias indicações temos: administração de medicações irritantes para a
parede dos vasos periféricos, como drogas vasopressoras, nutrição parenteral e
alguns quimioterápicos; ferramenta para monitoração hemodinâmica, como
monitoração de pressão venosa central, saturação venosa central e para passagem
de cateter de artéria pulmonar; alternativa de acesso quando existe falência da
via periférica; terapia substitutiva renal por hemodiálise; e para realização
de plasmaférese (1,3).
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
As principais atualizações das Diretrizes de RCP e ACE da American Heart Association
Há alguns dias, 13 de outubro, foi publicada
na Circulation, a Atualização das Diretrizes da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar
(RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). Abaixo, listamos as
principais mudanças no algoritmo de RCP. Lembramos que maiores informações e
detalhes estão no texto completo pulicado pela AHA.
- A frequência das compressões foi modificada para o intervalo de 100 a 120/min;
- A profundidade das compressões em adultos foi modificada para pelo menos 5cm, mas não deve ser superior a 6cm;
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Hot topics: ventilação não invasiva x oxigenioterapia em pacientes imunodeprimidos
Todos os anos o ESICM, Congresso
da Sociedade Europeia de Medicina Intensiva, tem a tradição de trazer os Hot
Topics, considerados por muitos o momento mais esperado em que alguns autores
mostram os resultados de alguns dos principais Trials do ano.
A última edição do ESICM, que
ocorreu em Berlim entre os dias 3 a 7 de outubro de 2015, abordou temas muito
interessantes, dentre eles o estudo I-VNIctus
que comparou o uso de ventilação não invasiva (VNI) x oxinegioterapia sozinha
em pacientes imunodeprimidos e teve como desfecho primário a avaliação da
mortalidade em 28 dias.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Inscreva-se no processo seletivo da Residência Médica de Terapia Intensiva da UNIFESP
Estão abertas as inscrições para o processo
seletivo da Residência Médica em Terapia intensiva da Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP).
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Dez “verdades” que caíram por terra em Medicina Intensiva
A medicina intensiva é uma ciência complexa e
relativamente nova. A prática clínica é guiada na maioria das vezes por
resultados de ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e, também,
opiniões de especialistas. Nos últimos anos, várias recomendações têm sido
mudadas ou desafiadas com a publicação de novos ensaios clínicos randomizadas
de alta qualidade e revisões sistemáticas. Baseado nisso, foi publicado na Intensive Care Medicine (link aqui), um artigo
explicitando essas crenças que se modificaram nos últimos anos, destacando
lições importantes na trajetória da medicina baseada em evidência.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
BEST:TRIP - A melhor viagem?
No Brasil, de
janeiro de 2010 a junho de 2015, o Sistema de Informações Hospitalares do SUS
(SIH/SUS) registra 572.268 internações hospitalares e 54.332 óbitos por
traumatismo intracraniano.1 Este elevado número de casos têm entre
suas principais causas as quedas, os acidentes automobilísticos e agressões
físicas.
Uma razão
importante para os danos neurológicos observados no TCE, além do trauma
imediato, são aquelas decorrentes do aumento da pressão intracraniana (PIC). Contudo,
no TCE, o edema cerebral frequentemente impossibilita a inserção de um cateter
intraventricular para monitorizar a PIC. Embora, a monitorização da PIC possa também
ser feita com cateteres intraparenquimatosos ou subdurais, estes não são
universalmente disponíveis.
domingo, 27 de setembro de 2015
Doação de órgãos... apoie você também essa ideia.
Segundo dados do
Registro Brasileiro de Transplantes (primeiro semestre/2015), no mês de junho
de 2015 o Brasil possuía 32.000 pacientes na lista de espera para transplante
de órgãos, sendo o rim, as córneas e o fígado, os órgãos mais esperados, com 19.249, 10.386 e 1.448 pacientes na lista respectivamente.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Monitorização hemodinâmica básica
Apresentação de monitorização hemodinâmica básica
Público-alvo: equipe multiprofissional de terapia intensiva
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Um checklist para sua UTI decolar
A decolagem e pouso
de um grande avião não são procedimentos simples, múltiplos detalhes devem ser
conferidos sistematicamente objetivando a segurança dos passageiros e da tripulação.
Na busca para minimizar as falhas humanas neste processo, a aviação criou um
checklist que deve ser cumprido antes de cada pouso e decolagem, uma lista com
perguntas feitas pelo copiloto e respondidas pelo piloto para verificar a
funcionalidade e se os itens indispensáveis para aquela determinada etapa do
voo estão ligados, desligados ou mesmo na posição correta. Ao envolver duas
pessoas no processo é criada redundância, outro método que reduz falhas.
domingo, 13 de setembro de 2015
Golden hours, Silver Day: Dia Mundial da Sepse
A cada ano cerca de 30 milhões de pessoas são acometidas por sepse no mundo. Com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância deste problema a Global Sepsis Alliance (no Brasil o ILAS, instituto Latino Americano de Sepse em parceria com a AMIB, associação de Medicina Intensiva Brasileira), promove hoje, 13 de setembro, o dia mundial da sepse. Várias capitais brasileiras foram marcadas com atividades de conscientização e este ano a campanha focou os aspectos de conscientização de prevenção de infecções hospitalares, uma das principais causas de sepse. A Equipe da pacientegrave.com apoia esta iniciativa.
Mais informações podem ser obtidas em www.diamundoaldasepse.com.br, ou no site do ILAS, www.sepsisnet.org/
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
É possível dormir dentro de uma UTI ?

O sono é
considerado uma condição biológica essencial para manutenção da fisiologia, bem
como do emocional e do bem-estar humano. Contudo, dormir na unidade de terapia
intensiva tem sido relatado, pelos sobreviventes de doenças críticas, como de
baixa qualidade e de grande estresse durante a internação (1).
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Sedação em ventilação mecânica: passado, presente e futuro.
Manter pacientes em ventilação mecânica (VM) sedados é uma prática empregada desde os primórdios das unidades de terapia intensiva no início dos anos 60, após a bem sucedida transição dos pulmões-de-aço para a pressão positiva. Os recém desenvolvidos sedativos de meia-vida curta se estenderam das salas de anestesia para as bombas de infusão contínua das UTIs. Na época, essa conduta era praticamente obrigatória devido ao ventiladores mal adaptáveis aos doentes. Era necessário resolver a interação paciente-ventilador na "marra" evitando a assincronia e suas consequências como o aumento excessivo do trabalho ventilatório, agitação, desconforto e os traumas pulmonares tão frequentes.
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Pneumo e Ventilação Mecânica,
Sedação e analgesia
domingo, 30 de agosto de 2015
Troponina elevada: como interpretar?
Troponina elevada representa a provável ocorrência de necrose miocárdica e não, por si só, fornece qualquer indicação sobre a etiologia.
Anormalidade na troponina é definida de acordo com o percentil 99 na população saudável. Como os testes de troponina tornaram-se muito sensíveis, "anormalidades" nos seus níveis incluem uma série de situações clínicas que não necessariamente síndrome coronariana aguda. Aliás, em pacientes gravemente enfermos outras múltiplas causas podem ser atribuídas à elevação da troponina. A tabela e figura 1 descrevem didaticamente essas principais situações.
sábado, 22 de agosto de 2015
Corticóide na pneumonia comunitária. Quais as evidências?

A
pneumonia lidera como causa infecciosa de hospitalização e morte entre adultos
nos Estados Unidos1,2 e seu impacto econômico supera os 10 bilhões
de dólares ao ano.3 No mundo todo, as infecções do trato respiratório inferior
constituem a segunda causa de anos potenciais de vida perdidos.4
As mesmas respostas inflamatórias locais
que ajudam a eliminar os patógenos bacterianos da pneumonia também causam danos
que prejudicam a troca gasosa alveolar, enquanto a resposta inflamatória
sistêmica determina a instalação da sepse.5 Não surpreende, assim,
que a pneumonia seja a causa mais comum de SDRA6,7 e sepse8.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
A terapia com vasopressores apresenta indicação no choque hemorrágico?
Inúmeras são as situações que
podem ocasionar quadro de choque hemorrágico no atendimento de pacientes em
ambiente de pronto – socorro e unidade de terapia intensiva, dentre os mais
comuns destacam - se traumas, sangramentos por discrasia sanguínea,
complicações de cirurgias das mais diversas, ferimentos por armas de fogo
(FAF), ferimentos por arma branca (FAB), intoxicações medicamentosas (ex:
intoxicação cumarínica).
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Flumazenil: um guia prático para dúvidas frequentes
O
flumazenil é um antagonista competitivo específico dos
benzodiazepínicos capaz de promover a reversão total ou parcial de seus efeitos
sedativos centrais. É utilizado principalmente para reverter anestesias de
curta duração. Seu uso no contexto de overdose
é controverso pelo risco de precipitação de crises convulsivas e de síndrome
de abstinência em pacientes com uso crônico abusivo do hipnótico.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Transfusão maciça
Há várias definições de transfusão maciça na
literatura (1-6):
· Troca da volemia em um período de 24 horas;
· Transfusão de mais de 10 unidades de
concentrados de hemácias em 24 horas;
· Transfusão de mais de 4 unidades de
concentrados de hemácias em 1 hora, com previsão de necessidade de mais
transfusões;
· Troca de 50% da volemia em até 3 horas.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Pancreatite aguda. Estratégia nutricional: quando e como?
A pancreatite aguda é um
processo inflamatório pancreático, de etiologia variável (principal causa
litíase biliar ~ 30-40%), cuja mortalidade varia de 3% em pacientes com
pancreatite edematosa intersticial até ~20% em pacientes que cursam com necrose
pancreática. Geralmente é autolimitada e resolve-se em poucos dias. Uma minoria
de pacientes cursam com necrose pancreática que caracterizam os quadros graves, com
intensa resposta inflamatória sistêmica/disfunção de múltiplos órgãos.(Figura 1)
A infecção é uma
complicação frequente nos casos graves, em especial na presença de necrose
pancreática extensa, decorrente da provável translocação bacteriana. As
recomendações atuais sugerem que as estratégias nutricionais podem ser
protetoras, reduzindo o risco de infecção e consequentemente a mortalidade na
pancreatite grave, apesar da limitada base de evidências...
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Sepse: um problema de saúde pública
Foi
publicada em abril desde ano uma Recomendação do CFM (clique aqui) orientando que
em todos os níveis de atendimento à saúde (de unidades básicas de saúde a
unidades de terapia intensiva) sejam estabelecidos protocolos assistenciais
visando o reconhecimento precoce e a pronta instituição das medidas iniciais de
tratamento aos pacientes com sepse. A Recomendação sugere ainda a capacitação
dos médicos para o enfrentamento do problema e a promoção de campanhas de
conscientização do público leigo, entre outras providências.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Alto fluxo de oxigênio através de cânula nasal na insuficiência respiratória aguda hipoxêmica
A ventilação não invasiva (VNI), muitas vezes
referida pelo nome comercial "BiPAP®," pode minimizar a necessidade
de intubação e reduzir a mortalidade em pacientes com exacerbações da DPOC ou
com edema pulmonar cardiogênico. Seus benefícios comprovados e o baixo risco de
complicações tornaram o uso de VNI uma rotina frequente nos pacientes com
insuficiência respiratória em muitos contextos. A VNI reduz o trabalho respiratório através do aumento do fluxo e massa de ar, o que pode justificar os seus benefícios especialmente pronunciados em
pacientes com insuficiência respiratória hipercápnica (alta pCO2,
com ou sem hipóxia significativa)...
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Drive Pressure: qual sua implicação na terapêutica da SDRA ???

A SDRA
(síndrome do desconforto respiratório agudo) é determinada por insuficiência
respiratória aguda decorrente de lesão inflamatória difusa e comprometimento
significativo da barreira alvéolo-capilar, com consequente aumento da
permeabilidade vascular, disfunção do sistema surfactante e colapso pulmonar.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Albumina: há evidências?
A albumina é a proteína circulante mais abundante do plasma. Ela é responsável pela regulação da pressão oncótica plasmática, além de outras propriedades não-oncóticas, como ligação e transporte de ínumeras substâncias, imunomodulação, função antioxidante e antiinflamatória. A diminuição do seu nível sérico circulante é comum em estados inflamatórios agudos e crônicos devido, entre outros fatores, a diminuição de sua produção para síntese de proteínas inflamatórias e ao escape do intravascular pela perda da integridade endotelial. A relação entre hipoalbuminemia com piores desfechos contribuiu para a ampla utilização da terapia com albumina, além do seu uso como expansor plasmático desde a II Guerra Mundial. Existem evidências, entretanto, para seu uso?
Trabalhos publicados desde a década de 70 tentaram elucidar o assunto, porém com resultados conflitantes. Alguns mostraram benefício na sua utilização, especialmente pelos efeitos antiinflamatórios e imunomoduladores. Porém, estudos maiores com desenhos de melhor validade externa foram surgindo ao longo dos últimos anos. Para citar alguns importantes em terapia intensiva, o estudo SAFE, publicado em 2004, examinou a ressuscitação com albumina (versus cristaloíde) e não mostrou benefício na mortalidade em 28 dias. O estudo italiano ALBIOS, de 2014, utilizou a reposição diária de albumina, quando em baixo nível sérico, em pacientes com sepse grave ou choque séptico e também não mostrou benefício em mortalidade e outros desfechos clínicos. Duas grandes meta-análises do ano passado também não mostraram benefícios no uso da albumina como expansor plasmático quando comparado com cristalóides. Já em relação a hipoalbuminemia, os estudos são claros em relacionar o baixo nível sérico como fator de risco independente para desfechos negativos mas não há benefício na terapia com albumina para mudança destes desfechos. Outros cenários onde faltam evidências são: grande queimado, pancreatite, trauma, cirurgias e desnutrição.
Mas então onde há indicação de albumina? Em hepatologia. Vários trabalhos mostram benefício e guidelines internacionais a recomendam como primeira linha para o paciente hepatopata em três situações: síndrome hepatorrenal, peritonite bacteriana espontânea e reposição em grandes paracenteses.
Portanto, apesar da sua ampla utilização, não há evidência suficiente para a administração de albumina de maneira geral para o paciente crítico, especialmente na ressuscitação volêmica e para hipoalbuminemia. Seu uso deve ser limitado a um grupo específico de pacientes onde há benefício até que futuros ensaios clínicos randomizados possam estender suas indicações.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Naloxona: um guia prático para dúvidas frequentes

A
naloxona é um antagonista específico dos receptores opióides no sistema nervoso
central, apresentando maior afinidade com os receptores µ e menor com os κ e δ.
Seu principal objetivo visa restabelecer a ventilação espontânea em pacientes intoxicados
por opióides. O fármaco também pode reverter o efeito analgésico e os efeitos
tóxicos cardiovasculares, pode restabelecer o nível de consciência, normalizar
o tamanho das pupilas e a atividade intestinal (1). O uso da medicação para a
reversão de efeitos colaterais, como prurido e náusea, ainda é considerada off-label (2), apesar de já demostrada
em alguns estudos (3-5).
domingo, 17 de maio de 2015
O Blog do Paciente Grave agora também está no facebook.
Resolvemos criar uma página no facebook com o
objetivo de ampliar os horizontes das nossas discussões. O espaço é destinado aos
profissionais de saúde e por meio dele você ficará sabendo sobre as
novas postagens do Blog, bem como sobre artigos científicos e demais
temas relevantes no universo da terapia intensiva.
domingo, 10 de maio de 2015
Cloridrato de Dexmedetomidina: você conhece este fármaco?
Cloridrato de dexmedetomidina, comercialmente conhecido como Precedex®, é um fármaco que atua no sistema nervoso central e apresenta uma gama
variada de propriedades farmacológicas, de tal forma que, atualmente, vem
ganhando espaço no cenário da terapia intensiva.
terça-feira, 5 de maio de 2015
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Stenotrophomonas maltophilia: uma bactéria negligenciada na UTI

A Stenotrophomonas
maltophilia é um bacilo gram-negativo, aeróbio e não fermentador
considerado um agente oportunista relacionado principalmente a assistência à
saúde. A sua incidência é variável entre
os hospitais estando entre 7,1 e 37,7 casos para cada 10.000 altas.
É considerado um microrganismo pouco virulento, porém com alta morbidade e
mortalidade estimada entre 21-69% (1).
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Novas evidências sobre a trombectomia mecânica no tratamento do AVCI

O
acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é uma condição devastadora com
altos índices de incapacitação e morte, sendo considerado a segunda causa de morte
no mundo. No Brasil sua incidência varia entre 137-168:100.000 habitantes e em
2005 foi responsável por 10% dos óbitos dentre todas as causas (1). A busca por
terapias que melhorem o desfecho neurológico destes pacientes é incessante e o
objetivo principal visa recanalizar a obstrução e restaurar o fluxo sanguíneo
cerebral (2). A droga mais estudada neste contexto é o ativador do
plasminogênio tecidual recombinante (rT-PA), que levou a melhor desfecho
funcional quando administrada em até 4,5 horas do evento, sendo considerado o
tratamento de escolha nos dias atuais (Evidência 1A) (3).
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Sepse sem critérios de SIRS ???
Em março de 2015, no New
England Journal of Medicine, foi publicado um estudo do grupo ANZICS (Australia
and New Zealand Intensive Care Society), denominado Systemic Inflamatory
Response Syndrome Criteria in defining Severe sepsis, que avaliou a sensibilidade
dos critérios de SIRS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica) na
definição do diagnóstico de sepse.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Surving Sepsis Campaing responde às novas evidências
Menos de um mês após a publicação do terceiro trial que não demonstrou superioridade na ressuscitação hemodinâmica guiada por metas (1-3), a Surviving Sepsis Campaign (SSC) se posicionou oficialmente com a revisão no bundle de 6 horas. As mudanças sugeridas focaram na não obrigatoriedade da utilização de cateter venoso central (CVC) para monitorizar a pressão venosa central (PVC) e a saturação venosa central (SvcO2) nos pacientes com choque séptico ou sepse grave com hiperlactatemia (>4mmol/L) que receberam precocemente antibiótico e volume (4).
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