No Brasil, de
janeiro de 2010 a junho de 2015, o Sistema de Informações Hospitalares do SUS
(SIH/SUS) registra 572.268 internações hospitalares e 54.332 óbitos por
traumatismo intracraniano.1 Este elevado número de casos têm entre
suas principais causas as quedas, os acidentes automobilísticos e agressões
físicas.
Uma razão
importante para os danos neurológicos observados no TCE, além do trauma
imediato, são aquelas decorrentes do aumento da pressão intracraniana (PIC). Contudo,
no TCE, o edema cerebral frequentemente impossibilita a inserção de um cateter
intraventricular para monitorizar a PIC. Embora, a monitorização da PIC possa também
ser feita com cateteres intraparenquimatosos ou subdurais, estes não são
universalmente disponíveis.