sábado, 1 de outubro de 2016

SEPSIS 3.0 - GETTING THE CONSENSUS: o debate mais emocionante do ano!


Desde a publicação do SEPISIS 3.0 as opiniões em relação aos novos critérios de sepse têm sido divergentes. 

Para os que os defendem...
- Os critérios antigos têm problemas de sensibilidade e especificidade, de tal forma que muitos pacientes que tinham apenas síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) sem infecção eram manejados como sepse, o que gerava custos, podia levar a problemas relacionados à exposição desnecessária a antibióticos, entre outras.

Para os que criticam...
- Os novos critérios não se adequam ao contexto da realidade precária do sistema de saúde brasileira em que os critérios de SIRS são importantes como ferramenta de triagem de pacientes com suspeita de infecção.
- Considerar sepse apenas em pacientes com aumento de 2 pontos no SOFA prévio pode deixar de fora pacientes que tiverem hipotensão (SOFA 1) ou Glasgow 13-14 (SOFA 1).
- No Brasil, de acordo com o banco de dados do ILAS, hiperlactatemia sem choque tem mortalidade de 55%, logo em nossa realidade não considerar lactato alterado como disfunção orgânica e considerar apenas quando estiver associado à hipotensão refratária a expansão volêmica, pode levar ao erro.

Diante deste contexto, no dia 24 de outubro de 2016, o Institulo Latino Americano de Sepse (ILAS) estará realizando o debate "SEPSIS 3.0 - GETTING THE CONSENSUS" que contará com a participação do Dr. Craig Coopersmith, ex-presidente da Society of Critical Care Medicine e um dos autores do SEPSIS 3.0, e a Profa. Dra. Flavia Ribeiro Machado, coordenadora do ILAS e uma das maiores referências de sepse no Brasil!

O evento será transmitido de forma gratuita via Web, basta se inscrever pelo site:

Vale a pena conferir!



Para estudar mais sobre o assunto acesse os links abaixo.
- ILAS – educação continuada 

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