Desde a publicação do SEPISIS 3.0 as opiniões em
relação aos novos critérios de sepse têm sido divergentes.
Para os que os defendem...
- Os critérios antigos têm problemas de
sensibilidade e especificidade, de tal forma que muitos pacientes que tinham
apenas síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) sem infecção eram
manejados como sepse, o que gerava custos, podia levar a problemas relacionados
à exposição desnecessária a antibióticos, entre outras.
Para os que criticam...
- Os novos critérios não se adequam ao contexto da
realidade precária do sistema de saúde brasileira em que os critérios de SIRS
são importantes como ferramenta de triagem de pacientes com suspeita de
infecção.
- Considerar sepse apenas em pacientes com aumento
de 2 pontos no SOFA prévio pode deixar de fora pacientes que tiverem hipotensão
(SOFA 1) ou Glasgow 13-14 (SOFA 1).
- No Brasil, de acordo com o banco de dados do
ILAS, hiperlactatemia sem choque tem mortalidade de 55%, logo em nossa
realidade não considerar lactato alterado como disfunção orgânica e considerar
apenas quando estiver associado à hipotensão refratária a expansão volêmica,
pode levar ao erro.
Diante deste contexto, no dia 24 de outubro de 2016, o Institulo Latino
Americano de Sepse (ILAS) estará realizando o debate "SEPSIS 3.0 - GETTING THE
CONSENSUS" que contará com a participação do Dr. Craig
Coopersmith, ex-presidente da Society of Critical Care Medicine e um dos
autores do SEPSIS 3.0, e a Profa. Dra. Flavia Ribeiro Machado,
coordenadora do ILAS e uma das maiores referências de sepse no Brasil!
O evento será transmitido de forma gratuita via
Web, basta se inscrever pelo site:
Vale a pena conferir!
Para estudar mais sobre o assunto
acesse os links abaixo.
- ILAS – educação continuada
Alguém gravou?
ResponderExcluirA discussão está disponível no youtube:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=A5gzQxxE978