A revista Intensive Care Medicine [1] trouxe no seu último volume excelentes publicações dedicadas ao assunto SDRA.
A condição, agora definida como SDRA, atualmente é amplamente discutida. Como marco histórico no interesse por sua compreensão e manejo, destaca-se a publicação de Ashbaugh et al. [2], em 12 de agosto 1967. Completados quase 50 anos de história desta publicação, a Figura 1 demonstra uma breve linha do tempo no assunto...
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Figura 1. Linha do tempo. 50 anos de SDRA. |
Ao longo dos anos, algumas definições diagnósticas para a SDRA foram propostas, todas com base em uma combinação de parâmetros fisiológicos, clínicos e radiográficos. Estes critérios tem sido refinados, em busca da melhor caracterização da síndrome dentro dos conceitos histopatológicos, reconhecidos por dano alveolar difuso. Atualmente a definição de Berlim, publicada em 2012 é aplicada na prática clínica da seguinte maneira para o diagnóstico. (Figura 2 e 3)
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Figura 2. Evolução na definição de SDRA. |
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Figura 3. Roteiro para o diagnóstico. |
Outras publicações interessantes no volume da revista, além das revisões sobre os conceitos e perspectivas, tangem sobre manejo ventilatório e hemodinâmico nesses pacientes. Algumas figuras resumidas destas publicações (Figura 4, 5 e 6).
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Figura 4. Sugestão de sequência no manejo da hipoxemia em casos de SDRA. |
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Figura 5. Sugestões para o manejo da hipoxemia refratária na SDRA. |
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Figura 6. Sugestões para manejo hemodinâmico/ventilatório na SDRA. |
Vale a pena conferir o volume 42, numero 5, maio 2016 da Intensive Care Medicine.
Referências:
1. http://icmjournal.esicm.org/index.html - Volume 42, numero 5, maio 2016
2. Ashbaugh DG, Bigelow DB, Petty TL, Levine BE (1967) Acute respiratory distress in adults. Lancet 2:319–323
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