quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Trombolítico na embolia pulmonar

  • A terapia trombolítica acelera lise do coágulo e tem benefícios fisiológicos demonstrados em curto prazo. Entretanto nenhum ensaio clínico ou meta-análise comprovou de forma consistente redução de mortalidade em comparação com a anticoagulação.
  • Na maioria dos casos, a trombólise deve ser considerada somente após a confirmação da embolia pulmonar, pois os efeitos adversos da terapia trombolítica são graves.
  • Para pacientes sem comprometimento hemodinâmico e respiratório (por exemplo, hipoxemia e hipotensão grave), o uso de trombolíticos não é recomendado.
  • A trombólise deve ser avaliada nas seguintes situações: hipotensão persistente (PAS <90 mmHg ou queda na pressão arterial sistólica de ≥ 40 mmHg); hipoxemia grave; embolia extensa na tomografia computadorizada; disfunção ventricular direita; trombo flutuante no átrio ou ventrículo direito; forame oval patente.
  • Entre as situações descritas, apenas a hipotensão persistente é amplamente aceita para trombólise. Isso é baseado no fato de que a trombólise acelera lise do coágulo e os ensaios clínicos têm demonstrado tendências consistentes de melhores resultados nos subgrupos com comprometimento hemodinâmico. O valor da trombólise em outras situações é incerto e deve ser avaliado caso a caso.
  • Uma vez optado pela terapia trombolítica, recomenda-se a administração por um cateter venoso periférico, em vez do cateter de artéria pulmonar. Esquemas com tempo de infusão curto são preferíveis a esquemas com um tempo de infusão prolongado.
  • Sugestão: alteplase 100mg endovenoso em 2 horas, seguido de heparina não fracionada.


     Fonte: UpToDate versão 9.2

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