A HSA é uma doença catastrófica com mortalidade aproximada de 50%, que acomete especialmente pacientes jovens, causando muitas seqüelas e prejuízos. Grande parte destas seqüelas estão relacionadas a eventos isquêmicos secundários ao vasoespasmo. Várias estratégias são empregadas na tentativa de prevenir e evitar o infarto cerebral secundário.
Partindo de bases fisiológicas e de estudos observacionais, o magnésio, que atua como um antagonista do cálcio, bloqueando os canais L e N, diminuindo o dano mitocondrial e preservando o metabolismo celular, além de exercer um efeito vasodilatador e na deformidade das hemacias , surgiu como um potencial herói neste cenário. (1)
Tabela 1 |
O IMASH, multicêntrico, randomizado, realizado na Asia, que não demonstrou qualquer beneficio no uso de magnésio comparado com placebo quando avaliado sinais clínicos de vasoespasmo e status neurológico em 6 meses, confronta o resultado do estudo alemão, principalmente por incluir mais de um centro e maior número de pacientes. (2)
A analise post hoc do estudo IMASH demonstrou outro ponto de extrema importância: os pacientes que tiveram a maior concentração sérica de magnésio foram os que apresentaram o pior desempenho a longo prazo, quando comparados com os pacientes que mantiveram uma concentração menor. É interessante perceber que isto aconteceu tanto no grupo placebo, quanto no grupo que recebeu magnésio. (Tabela 2) (3)
Tabela 2 |
Figura 1 |
Figura 2 |
1. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20228677
2. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20378868
3. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20538692
4. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21299874
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